Pensa adotar? Descubra as raças de cães mais difíceis de treinar

Quando chegamos à decisão que queremos adotar um patudo, algo que temos de ter sempre em mente são as responsabilidades acrescidas que trazem. É importante ter sempre em atenção as características das raças de cães quando queremos adotar, sendo que algumas raças de cães são mais difíceis de treinar, exigindo mais atenção e um tutor com muita disponibilidade para se dedicar à sua educação.

A revista Reader’s Digest partilhou as 10 raças de cães mais difíceis de se treinar.

Beagle

Em primeiro lugar estão os Beagles. Apesar de serem considerados ótimos cães para crianças, eles conseguem ser muito traquinas. Esta raça de cães de caça têm um foco intenso nos odores, segundo a treinadora de cães Chrissy Joy, “Podem ser um desafio para treinar em ambientes externos com distrações”. Chrissy aconselha treinar estes patudos com o recurso às guloseimas preferidas do cão.

Husky Siberiano

Criado para pensar de forma independente, acaba por ser menos responsivo na hora do treino. Segundo o diretor do Conselho de Certificação para Treinadores Profissionais de cães, Bradley Phifer, “Os Huskies são notoriamente independentes e obstinados, o que os torna mais resistentes a métodos de treino em que outras raças respondem bem”. O melhor é treiná-lo desde cedo e proporcionar-lhe muito exercício físico e socialização.

Malamute do Alaska

Tal como os Huskys, o Malamute do Alasca é igualmente caracterizado pela sua personalidade independente. É uma raça muito motivada por comida, brinquedos ou por agradar seus donos e exigem exercício regular.

Jack Russel

Apesar de pequenos, os Jack Russel são bastante energéticos, sendo que originalmente eram utilizados para a caça. Chrissy Joy afirma, “Adoram aprender e brincar, mas ficam facilmente entediados, o que pode levar a comportamentos destrutivos.”. É necessário mantê-los ativos, e desenvolver as aprendizagens deles através de treino de obediência, truques e jogos de inteligência.

Doodles

Amorosos e com o olhar dócil, no entanto, não tão fáceis de treinar. Traci Madson, especialista em comportamento canino, explica, “A sobrecriação contribuiu para que ficassem mais ansiosos e medrosos do que outras raças”. Esta raça é carente e tem ansiedade de separação.

Basenji

Conhecidos pelas suas tendências “felinas”, Chrissy Joy explica, “A personalidade independente e seletiva pode ser um desafio, especialmente em ambientes com distrações, quando o seu impulso de caça pode anular o interesse em qualquer guloseima ou brinquedo”.

Cão de Santo Humberto (Bloodhound)

Tal como os Beagles, os cães de Santo Humberto, mais conhecidos por Bloodhound, possuem um faro bastante apurado. Bradley Phifer chama a atenção para a raça pois “São teimosos e facilmente desviam o foco, tornando as técnicas de treino tradicionais menos eficazes.”

Cão de Montanha dos Pirenéus

Com um sentido de lealdade à família, é a raça perfeita para cão de guarda. No entanto, possuem um sentido de independência grande, pois eram usados para guardar as ovelhas. “Podem tentar pastorear e proteger as crianças ou outros membros da família e não estão muito motivados para trabalhar em troca de biscoitos”, explica Traci Madson.

Pastor Australiano

Esta raça é muito inteligente, ficando aborrecida rapidamente. Estes patudos sendo extremamente inteligentes acabam por tentar ser mais espertos que os seus tutores.

Border Collie

Conhecida pela sua fieldade e altos níveis de energia, são extramente inteligentes, sendo os caninos com QI mais elevado. Chrissy Joy explica que “Se não lhes for dado um escape adequado, podem encontrar uma ocupação que não seja particularmente ideal no seu agregado familiar, desenvolvendo comportamentos destrutivos ou obsessivos.”.

Fonte: IOL