No dia 1 de maio, um avião despenhou-se na Amazónia colombiana, sobrevivendo apenas 4 crianças – de 13 anos, 9 anos, 4 anos e a mais nova com 11 meses de idade – que acabaram por ficar sozinhas e isoladas, num habitat de muitos predadores, tendo sido descobertas 40 dias após a queda do avião.
Wilson, pastor belga de 6 anos, foi um elemento chave para encontrar várias pistas que indicavam que as crianças estavam vivas e perdidas na floresta. Num momento, durante as buscas pelas crianças, este cão terá se encontrado com elas, acompanhando-as durante muito tempo, tendo-se perdido mais tarde. Esta informação foi confirmada num momento posterior, quando uma das crianças entregou no hospital, ao comandante das Forças Armadas, Helder Fernán Bonilla, alguns desenhos que parecem ser do cão Wilson.
Membro dos esquadrões de busca, desde que era um cachorro, chegou a ser visto duas vezes na última semana, contudo, não responde aos estímulos e mantém distância dos militares que o tentam ajudar.
Os militares continuam os seus esforços para recuperar o elemento da equipa, terão espalhado pedaços de carne pelo perímetro de buscas para que ele se alimente, e uma cadela, conhecida de Wilson, passará a integrar agora a equipa de buscas.
“Para nós, o Wilson faz parte do grupo. Não deixaremos de o procurar, e nós sabemos que ele está vivo”, disse o capitão Montiel.
A equipa de busca pelo patudo é constituída por cerca de 100 pessoas, tanto militares como indígenas e continuam com as buscas desde o dia 18 de maio.