Uma família de Nova York decidiu inovar na hora de viajar com os seus animais de estimação, e viajou na classe executiva e partilhou a experiência nas redes sociais.
Num voo da United Airlines com partida em Newark, a família embarcou com os seus dois Yorkshire Terriers, Amy e Emily, acomodados confortavelmente em assentos da classe executiva.
Os donos dos cães classificaram Amy e Emily como “animais de serviço treinados para tarefas”. Isso foi possível graças às políticas das companhias aéreas que, há seis anos, restringiram a presença de animais de apoio emocional a bordo. Atualmente, os passageiros precisam preencher documentos com antecedência para comprovar que se trata de cães de serviço genuínos. Esta medida permite que os animais não sejam tratados como “animais de estimação na cabine”, que normalmente precisariam ficar em caixas transportadoras debaixo dos assentos.
A escolha de comprar assentos para os cães na classe executiva não foi apenas uma questão de luxo, mas também de conforto e bem-estar para os animais. Viajar com um animal no chão pode ser desconfortável tanto para o animal como para o passageiro. Além disso, no meio a tantas situações de perturbação humana a bordo, os cães muitas vezes comportam-se melhor do que muitos passageiros.
A United Airlines não aceita viajar com animais de estimação no porão há seis anos, com algumas exceções limitadas para militares e serviços externos. Esta decisão foi tomada após uma série de incidentes trágicos envolvendo a perda de animais sob o programa “PetSafe”.
A história desta família de Nova York está a redefinir a forma como vemos o transporte de animais de estimação em voos. Ao garantir que os seus cães estejam confortáveis e seguros em assentos próprios, eles demonstraram que é possível viajar com animais de forma digna e tranquila. E, quem sabe, esta prática não se torna mais comum no futuro, à medida que mais pessoas reconheçam a importância do bem-estar animal durante as viagens.
Para os donos de animais que planeiam viajar, vale a pena investigar as políticas das companhias aéreas e considerar opções que garantam o conforto e a segurança dos seus companheiros de quatro patas.