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    Calor aumenta risco de ser mordido por um cão

    Um novo estudo feito nos EUA constata que o aumento das temperaturas influencia o cérebro dos cães e aumenta risco de ser mordido por um cão.

    Nos últimos anos as alterações climáticas e a preocupação pela busca de energias renováveis tem sido o grande foco nos últimos debates. Um último estudo veio acrescentar mais problemas que o aquecimento global tem trazido. Realizado por investigadores, concluiu que as mudanças no clima podem ser a principal razão para os patudos morderem mais nos meses de grande calor.

    A equipa de Harvard Medical School e do Spaulding Rehabilitation Hospital concluiu que as mordidas dos cães são mais frequentes nos dias em que as temperaturas estão altas. Em causa está a análise de mais de 69 mil casos de mordidas de cães, durante 2009 e 2018, em oito cidades americanas.

    Calor aumenta risco de ser mordido por um cão

    A equipa acabou por concluir que os incidentes aumentavam 3% nos dias onde existia elevada poluição atmosférica pelo ozono; 4% em dias de maior calor; e ainda 11% nos dias com elevada radiação ultravioleta.

    O professor assistente de Havard e um dos autores do estudo, Clas Linnman, afirmou à “The Harvard Gazette”, que estes fatores ambientais tem impacto no cérebro do cão, uma vez que segrega mais dopamina. Dopamina é uma hormona associada a sentimentos agradáveis, contudo, provoca também impulsividade.

    Publicado a 15 de junho, na revista “The Scientific Reports” acaba por ir ao encontro de uma tendência similar analisada nos humanos, onde numa investigação de 2019, verificou-se um aumento de 6% nos assassinatos quando as temperaturas ultrapassavam os 29,5º. Neste caso, as elevadas temperaturas resultam num maior aglomerado de pessoas juntando ainda num maior consumo de álcool e outras substâncias. Este cocktail acaba por tornar uma pessoa mais propensa a ser violenta.

    Calor aumenta risco de ser mordido por um cão

    Tendo em conta a situação preocupante das alterações climáticas, o resultado destas investigações trazem ainda maior urgência ao problema. Tendo em conta isto, Clas Linnman partilha um conselho, manter os cães “felizes, frescos e sob controlo”, assim como aprender a ler os seus comportamentos.

    Fonte: Pit

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