A Guarda Nacional Republicana (GNR) dispõe de uma componente cinotécnica essencial para as suas operações e para a promoção da segurança pública em Portugal.
Este serviço especializado envolve uma equipa de canídeos rigorosamente selecionados e treinados para responder a diversas funções de segurança e assistência, distribuídos por todo o território nacional, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Cães em Ação: Funções Operacionais
A componente cinotécnica da GNR é composta por 287 cães – 273 adultos e 14 cachorros – que atuam ao lado dos militares em várias operações. Os cães são fundamentais em diversas áreas operacionais, que incluem:
- Patrulhamento especializado e segurança de instalações sensíveis;
- Ordem pública, garantindo a segurança em eventos e operações de maior sensibilidade;
- Intervenção tática em situações de elevado risco e captura de foragidos;
- Deteção de substâncias ilegais, incluindo drogas, armas, explosivos, tabaco, venenos, e até papel-moeda;
- Busca e salvamento, onde os cães ajudam a localizar pessoas desaparecidas em áreas rurais ou escombros.
Além das funções operacionais, a GNR aposta também na cinoterapia, onde cães treinados são utilizados para fins terapêuticos em sessões com crianças com necessidades especiais. Esta vertente promove o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças, ajudando-as a expressar emoções e a fortalecer competências de comunicação e interação.

Seleção e Treino: Raças e Preparação
Os cães selecionados para integrar a GNR são escolhidos com base em critérios específicos, sendo as raças mais comuns o Pastor Belga Malinois, o Pastor Alemão, o Pastor Holandês e o Labrador Retriever. Outras raças como o Epagneul Breton, o Braco Alemão e o Cocker Spaniel também se destacam em tarefas específicas.
Após a seleção, os cães passam por um rigoroso treino que inclui o desenvolvimento de habilidades técnicas e a construção de uma relação sólida com o tratador. Este vínculo de confiança e respeito entre o cão e o tratador é fundamental para o sucesso das operações. Os militares da GNR que trabalham com os cães recebem formação especializada, que lhes permite compreender o comportamento canino e comunicar eficazmente com os seus parceiros de quatro patas.

Formação Avançada e Reconhecimento Europeu
A GNR realiza vários cursos de formação para os binómios (equipa de cão e tratador), incluindo os cursos de Segurança, Intervenção e Busca, Deteção de Produtos e Busca e Socorro. Estes cursos incluem a participação de militares da GNR e formandos de outros países, como Brasil, Espanha e Timor-Leste.
A nível europeu, a GNR tem vindo a ser reconhecida pela qualidade dos seus serviços cinotécnicos, operando cerca de 300 equipas que seguem standards estabelecidos pela Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex). Anualmente, cerca de 20 binómios são destacados para apoiar as operações de vigilância nas fronteiras externas da União Europeia, reforçando o papel da GNR na segurança do espaço europeu.

Como a GNR trabalha com cães da raça pastor alemão gostaria de saber o contacto deles, ou porventura alguém me sabia informar se é normal ter 2 pastores alemães no quintal, desde a infância, agora já terão cerca de 1 ano, sem qualquer abrigo à chuva e ao frio. Quando era mais nove cheguei a ter 7 pastores alemães, só de uma vez tive 5 ao mesmo tempo, tinha quintal mas todos estavam dentro de casa como se fosem da família.
Não sei se deverei apresentar queixa ou se esta situção é normal, o que sinceramente duvido.