Um protocolo entre universidade e autarquias foi desenvolvido para tratar animais abandonados. A Universidade Lusófona e várias câmaras municipais, como Lisboa, Sintra e Odivelas, viram a necessidade e urgência de estabelecerem uma iniciativa para cuidar daqueles que são encontrados e necessitam de assistência médica.
Para Laurentina Pedroso, diretora da Universidade Lusófona, ‘O protocolo que visa essencialmente, criar um trabalho de equipa, que dê uma resposta, aos animais abandonados, e às necessidades das câmaras, em resolverem as situações dos animais que se encontram muitas vezes na via pública, muitas vezes acidentados, com uma resposta de emergência e de urgência que a câmara não tem muitas vezes capacidade, de realizar.’
Liberdade é uma cadela sénior e foi encontrada na via pública, subnutrida e com uma infeção grave. Depois do resgate feito pelo Centro Oficial de Recolha Animal do Concelho de Odivelas, foi levada para a Universidade da Lusófona, onde foi operada, e onde se encontra agora, em recuperação, e livre de perigo.
O resgate da liberdade, e de tantos outros animais, segundo Catarina Fernandes, da CM Sintra, ‘deixa-nos tranquilos, porque nós recolhemos animais a qualquer hora do dia, portanto, 24 horas e quando é de noite, quando há um animal que está magoado ou que foi atropelado, nós ficamos tranquilos porque sabemos que vamos fazer qualquer coisa e vamos salvar este animal.’
Fazer crescer esta causa é o foco de todos os envolvidos. Laurentina Pedroso tem lutado nos últimos dois anos para este protocolo expandir-se a nível nacional. Para já a diretora conseguiu o aval do Sr. Ministro do Ambiente, Dr. Duarte Cordeiro, mas permanece à espera do mesmo pela Sra. Ministra da Agricultura, em breve para que lhe ‘deixe constituir um grupo de trabalho, que permita concretizar, esse projeto.’.
Este protocolo dura à vários anos, e tem salvo centenas de animais.