Tudo começou pelo desejo grande dos seus filhos terem um cão. Na altura decidiu avançar com um cão robô, mas a verdade é que a experiência não é igual. Segundo Pedro Fernandes, “Não era muito ligado a nós, especialmente quando ficava sem bateria. O Martim era ainda pequenino e achámos gira a ideia de ter um cão a crescer com ele.”. E foi aí que entrou a beagle Jessie. O Jack juntou-se à família mais tarde, para fazer companhia à Jessie, principalmente nos períodos em que ninguém estava em casa.
Relativamente a traquinices, agora estão melhores mas isto porque o apresentador procura prever todos os riscos e anulá-los quanto antes. “O Jack gosta muito de estragar plantas e a Jessie adora fazer buracos. O Jack é uma autêntica sombra nossa e, se pudesse, estava sempre colado. Por vezes, tropeço nele porque não me apercebo que se sentou mesmo ali ao meu lado. A Jessie é mais independente, a não ser que lhe cheire a comida. Mas ambos têm muita energia.”
Os melhores amigos de quatro patas adoram ir à praia e surpreendentemente, apesar de Jack ser um cão de água, quem se aventura mais é Jessie.
Quando questionado, pelo Publico, o papel que gostaria ter na defesa pelos direitos dos animais, a resposta foi bastante simples. “O que já tenho. Tento dar o exemplo e apoio causas sempre que isso me é solicitado ou tomo a iniciativa de ajudar quando tomo conhecimento de uma causa que merece ser apoiada. Mas estou sempre disponível para fazer mais e melhor. Sempre adorei animais e, apesar de só ter tido o meu primeiro cão há seis anos, este sempre foi um tema com que me preocupou muito. Acho que agora estou mais informado e consciente (e o mundo felizmente também está) do que ainda está mal e por mudar.”
Para Pedro Fernandes, antes de terem um animal as pessoas devem analisar bem as mudanças que este vai trazer à vida deles. Porque o impacto será grande, não só a nível de despesa como também trabalho. Em retorno terão um amigo para a vida e irão receber muito amor.
Fonte: Público